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segunda-feira, 23 de abril de 2012



       Escola,tecnologia e psicopedagogia:conhecimentos interligados


Falar de escola é descrever uma instituição defasada e ultrapassada , pois tudo se renova, tudo é modificado, reciclado, mas a sala de aula, o planejamento dos professores, o quadro e o giz, continuam a mesma coisa. Por que tanta resistência ao novo?
Acredito que as poucas escolas que abriram caminho para olharem o horizonte, possam contaminar tantas outras. As escolas particulares, municipais e estaduais que buscam modificar suas práticas pedagógicas vem colhendo bons resultados, alunos e professores com maiores interesses e satisfação, a cada descoberta uma nova conquista, pois a tecnologia chegou na vida de tantos profissionais.
A tecnologia é a grande reciclagem que as escolas precisavam, é ela que aproxima aluno do professor, professor ao seu aluno, aluno com aluno, a troca de experiência acontece sempre, coisa que em sala de aula só observamos alunos indisciplinados e desinteressados.Há também alunos que apresentam muitas dificuldades de aprendizagem ou transtornos,dificultando seu desenvolvimento em sala de aula. Com o laboratório de informática instalado nas escolas tudo pode mudar,cresce o interesse de todos na escola.Abre um mundo novo, uma nova janela de conhecimento, cria-se ambiente saudável,instiga a curiosidade e o pensamento intuitivo.
O mundo da informática é uma realidade, é preciso urgentemente, adaptá-la nas escolas e na vida da Comunidade Escolar.Saber explorar um e-mail, participar de blogs, aprender a pesquisar, viajar na Internet..
Hoje a informática e a Internet são meios que auxiliam muito minha profissão e minha paixão: Paixão Psicopedagógica. É através das informações obtidas pela pesquisa na Internet , que aperfeiçôo meu estudo sobre “As dificuldades e problemas na aprendizagem e transtornos neurológicos,” causas principais das reprovações e desmotivações de tantos alunos.
Portanto, quero deixar a mensagem a todos, que é fundamental aprender a lidar com a máquina chamada computador, suas funções e suas utilidades para o mundo. Não tenham medo de tentar, errar também faz parte deste novo processo.Quanto mais profissionais buscarem o novo, mais teremos chance de ter um mundo com cidadãos conscientes e preparados para enfrentar uma tecnologia eficaz e evolutiva.


Sugestões de links sobre Dificuldades ,problemas e transtornos na aprendizagem:



http://jcsantiago.info/aprendizagem.html



http://resumos.netsaber.com.br/



http://www.hiperatividade.com.br/



http://palomanogueira.blogspot.com/2008/06/transtornos-de-aprendizagem.html

sábado, 21 de abril de 2012



CONFIAS

Apresenta-se aqui um teste elaborado para o português por um grupo de psicopedagogas, lingüistas, fonoaudiólogas e psicóloga, que permite a observação do desempenho de crianças em tarefas que envolvam a consciência fonológica. Esse instrumento pode servir para educadores e terapeutas que pretendam acompanhar o desenvolvimento das crianças em habilidades metafonológicas e a relação desse desenvolvimento com a aquisição da escrita.
TÍTULO: CONFIAS – Consciência fonológica: instrumento de avaliação seqüencial
AUTORAS: Sônia Moojen (org.); Gabriela C. Menezes de Freitas; Maity Siqueira; Rosangela Marostega Santos; Raquel Brodacz; Elizabet Guarda; Adriana Costa.
Editora: Casa do Psicólogo / São Paulo           Ano: 2003.
ESTRUTURA DO CONFIAS
Nível da sílaba
Nível do fonema
S1 – Síntese
S2 – Segmentação
S3 – Identificação de sílaba inicial
S4 – Identificação de rima
S5 – Produção de palavra com a sílaba dada
S6 – Identificação de sílaba medial
S7 – Produção de rima
S8 – Exclusão
S9 – Transposição
F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado
F2 – Identificação de fonema inicial
F3 – Identificação de fonema final
F4 – Exclusão
F5 – Síntese
F6 – Segmentação
F7 – Transposição

Sugestões de atividades

As atividades que envolvem a consciência fonológica devem ser lúdicas, tendo como objetivo não um ensino ou um treinamento, mas a pretensão de desenvolver as habilidades em consciência fonológica a partir de brincadeiras muitas vezes corriqueiras em sala de aula, incentivando a criança a participar ativamente das atividades e a construir suas próprias hipóteses. Essas atividades proporcionam o desenvolvimento das habilidades das crianças em lidar com os sons e preparam para futuras tarefas que relacionem as unidades sonoras aos grafemas.


Ø      ATIVIDADES ORAIS:

ü      Sílabas

-          Bater palmas correspondentes aos números de sílabas de palavras e frases.

-          Cantar uma música batendo palmas para cada uma das sílabas.

-          Recitar um poema marcando com os pés as sílabas.

-          Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada sílaba.

-          Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas:
Quantos pedaços tem a palavra ‘bola’?
Qual palavra vai ficar se eu tirar o ‘co’ de ‘casaco’?
E se eu tirar o ‘sa’ de sapato?
Qual é o pedaço do meio da palavra ‘castelo’?

-          Cantar uma música excluindo determinadas sílabas.
O sapo não “__va” o pé
Não “__va” porque não quer
Ele mora “__” na “__goa”
Não “__va” o pé porque não quer
Mas que chulé!

-          Brincar com a língua do pê:
ca – pa – sa – pa (casa)
pe – ca – pe – sa (casa).

-          Tirar uma sílaba e desenhar o que sobrou:
bolacha                                                   soldado






 






ü      Rimas e aliterações:

-          Ler um poema em voz alta para os alunos e perguntar quais as palavras que rimam.
Corre cutia
na casa da tia
corre cipó
na casa da vó
lencinho na mão
caiu no chão
moça(o) bonita(o)
do meu coração

-          Dizer palavras que rimem com o próprio nome.
Ex.: Gabriela – panela.


-          A partir de figuras, agrupar as palavras que rimam.
Ex.:
òñö
rato     avião   gato

-          Completar as rimas

Fui na horta apanhar couve
marimbondo me mordeu
Fui dar parte à polícia
A polícia me ______________

Um, dois, feijão com _________
Três, quatro, feijão no __________
Cinco, seis, feijão ___________
Sete, oito, feijão com ___________
Nove, dez, comer ____________

A casinha da vovó
Trançadinha de cipó
O café ta demorando
Com certeza não tem ________

-          Descobrir
O que Marieta guarda dentro da gaveta?
(  ) uma revista em quadrinhos
(  ) a sua primeira chupeta
(  ) um cachorrinho pequeno



O que Dona Conceição tem embaixo do colchão?
(  ) um colar de contas
(  ) um livro de estimação
(  ) um sapato furado

-          Cantar uma música e propor desafios.
Exemplo: Não podemos falar as palavras que terminem com ‘ão’.

-          A partir de figuras, dizer palavras que comecem com os mesmos sons.

-          Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que começam com os mesmos sons.


 
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ü      Fonemas

- Fazer perguntas que exijam a reflexão sobre os fonemas:
Quantos sons tem a palavra ‘sala’ ? (segmentar os sons batendo palmas) 
Qual o último som da palavra ‘dominó’? (ó)
Qual palavra resta se eu tirar o / l / de ‘luva’? (uva)

- Dizer palavras que comecem com um determinado som.
Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino.

- Brincar com parlendas, trocando determinados sons:
- O rato roeu a roupa do rei de Roma.
- O pato poeu a poupa do pei de poma.

Um tigre, dois tigre, três tigres.
U figre, dois figres, frês figres

Ø      ATIVIDADES ESCRITAS

- Colocar as sílabas das palavras em ordem
Exemplos:
MA – TAS – FAN (fantasma)
GO–CE–MOR (morcego)
PI–VAM–RO (vampiro)

- Pôr um texto no flanelógrafo faltando sílabas em algumas palavras. Os alunos recebem cartões com sílabas e devem completar o texto do flanelógrafo.

-Trocar sílabas de uma palavra para escrever uma palavra nova.
Exemplos: cabelo – cavalo
       salada – bolada.

-Colorir as palavras que rimam
A lua vem saindo
redonda como um vintém
se eu não casar com você
não caso com mais ninguém.

- Sublinhar as palavras que começam com os mesmos sons (aliterações)
Chove chuva chuvisquinho
Minha calça tem furinho
Chove chuva chuvarada
Minha calça está ____________

- Reescrever poesia: trocar as palavras que rimam por outras retiradas de jornais e revistas.

- Recortar de jornais e revistas palavras que comecem com o mesmo som em evidência na poesia.

- Completar a poesia
Quem quiser saber meu nome,
Dê uma jolta no jardim.
Que meu nome está escrito
Numa folha de ____________

Quem quiser saber meu nome,
Dê uma volta no mercado.
Que meu nome está escrito
Na faixa do ___________.

Quem quiser saber meu nome,
Dê uma olhada no quartel.
Que meu nome está escrito
No chapéu do ___________.

-Após a leitura de um texto, a professora é a instrutora para que ele seja colorido:
Colorir de vermelho todas as palavras que comecem com o som /v/.
Colorir de verde todas as palavras que comecem com o som /s/.

-Corrigir um “texto louco”. Algumas letras estão colocadas na posição errada. Exemplo: O braco  setá vazio. (O barco está vazio)


ITPA

O teste ILLINOIS DE HABILIDADES PSICOLINGUÍSTICAS, foi adaptado à realidade brasileira.
É um teste de aplicação individual, para diagnóstico, prevenção e intervenção das dificuldades vinculadas aos processos de comunicação, base da aprendizagem global e específica.


PAR EDUCATIVO

Sistematizado por Malvina Oris e Pichona Ocampo é importante na avaliação psicopedagógica. Nessa situação, solicitamos que a criança desenhe uma pessoa que aprende e uma que ensina, sugere-se que ela formule uma história envolvendo esses dois personagens; pode ser oral ou por escrito.
É possível interpretar relações ensinante-aprendente, o papel vivido na escola, em turma, as rejeições às situações escolares, ameaça da figura do professor, etc..
Prova de Lateralidade
Tem por objeto determinar o predomínio de um hemisfério cerebral sobre o outro na coordenação das ações, o que se estabelece verificando qual a mão, o pé, o olho preferido para a execução de uma atividade, e comparando o rendimento obtido quanto à habilidade, rapidez e força com a extremidade direita e com a esquerda.
 
Prova de lecto-escrita
Interessa determinar que tipo de dificuldade é a que predomina no fracasso da criança na aquisição da escrita e da leitura. Um exame do caderno nos permitirá saber se se trata de um problema ortográfico, se há queda de letras entre palavras, inversões, substituições sistemáticas de fonemas, etc.

MATRIZES PROGRESSIVAS

Teste das Matrizes Progressivas, Escala Geral ou o teste de Raven, é um instrumento clássico para avaliação de aspectos importantes do potencial intelectual.
Suas aplicações abrangem todas as idades, desde o jardim-de-infância até a idade avançada, bem como todos os níveis culturais, do primário aos cursos de pós-graduação. Não se limitam à orientação vocacional e à seleção de pessoal; é empregado para o diagnóstico de deficiência mental de crianças e da involução intelectual de pessoas idosas. Pesquisas transculturais utilizam-se dele para estudar diferenças étnicas ou de aculturação. É empregado na psiquiatria, na psicologia clínica e assistencial e na psicopedagogia.
A Escala Geral das Matrizes Progressivas, Séries A, B, C, D, e E, se constituem num teste que revela a capacidade que um indivíduo possui, no momento de fazer a prova, para apreender figuras sem significado e se submetem a sua observação, descobrir as relações  existentes entre elas, imaginar a natureza da figura que completaria o sistema de relações implícito e, ao fazê-lo, desenvolver um método sistemático de raciocínio.
As Matrizes Progressivas coloridas, Séries A, Ab, e B nos dão um valioso teste para crianças e pessoas idosas, para estudos antropológicos e para o trabalho na clínica. Podem ser usadas satisfatoriamente com os que, por algum motivo, não compreendam ou falam o idioma nacional, sofrem de defeitos físicos, são intelectualmente subnormais ou estão em processo de deteriorização mental.


49 idéias – alfabetização

O professor deve usar a criatividade para competir com os atrativos que estão ao alcance de seus alunos fora da escola. Use a sua criatividade e suas aulas serão mais atrativas. Seus alunos despertarão o interesse pelo estudo. E você se sentirá recompensado e valorizado.
Ao substituir a pedagogia tradicional por atividades mais próximas da vivência diária dos alunos, o professor provoca maior interesse nos educandos pela aprendizagem.
Tome nota das seguintes dicas e procure colocá-las em prática, fazendo as devidas adaptações, conforme a sua realidade:

-Use jogos educativos nas suas aulas.
- Desenvolva atividades lúdicas com seus alunos.
- Procure introduzir cada novo conteúdo de forma diferente.
-Mude a disposição das cadeiras e mesas na sala de aula.
-Faça os alunos participarem das aulas.
- Troque de ambiente e dê aula no pátio da escola, por exemplo.
-Explore cartazes, vídeos, filmes.
-Traga jornais e revistas para a sala de aula.
-Aproveite todo o ambiente escolar.
-Crie aulas diferentes e divertidas.
-Elabore situações problemas para os seus alunos resolverem.
-Busque auxílio nos meios de comunicação.
-Troque experiências com os colegas.
-Valorize as opiniões de seus alunos.
-Peça sugestões aos seus alunos quando for preparar suas aulas.
-Faça trabalhos em pequenos grupos ou grupos sucessivos.
-Solicite uma avaliação das suas aulas aos seus alunos.
- Incentive e estimule a aprendizagem dos seus alunos.
- Deixe transparecer que você acredita e valoriza o seu trabalho.

 

Jogos e atividades - ALFABETIZAÇÃO

Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a refletirem sobre a escrita e leitura.

 

1- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve localizar essas 7 substituições.

2- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar esses 7 erros.

3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.

4- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas, acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são elas.

5- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno deve achar quais são elas.

6- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.

7- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas inversões.

8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (musica, parlenda, etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar quais são elas.

9- Caça palavras: a profª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de animais” por exemplo.

10- Caça palavras: a profª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno deve achar.

11- Caça palavras no texto: a profª dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.

12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.

13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.

14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a  outra, o seu nome.

15- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial, final, etc.

16- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los, letra a letra.
 17- Cruzadinha: A profª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os desenhos para a criança escreva seus nomes.

18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.

19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.

20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.

21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra ditada.

22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”

23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.

24- Ache o estranho: a profª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas, embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3 alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.

25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.

26- Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva inicial.


27) Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais). 
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
    levantar a letra
    organizar em ordem alfabética
    o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela.
    formar frases com a palavra escolhida
    formar palavras com o alfabeto móvel
    contar as letras de cada palavra
    separar as palavras em sílabas
    montar histórias com as palavras formadas
    montar o nome dos colegas da sala
    montar os nomes dos componentes do grupo

28) Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionário
Destreza predominante: expressão oral
Desenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo termina quando todas as palavras forem apagadas.

29) Formando palavras
 Número de jogadores: 4 por grupo.
Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo abaixo.

  
Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto)
Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo;
Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões.
Variações:
Classificar (formar conjuntos) de acordo:
     com o desenho da frente dos cartões;
     com o número de letras das palavras constantes dos cartões;
     com o número de sílabas das palavras dos cartões;
     com a letra inicial;

30) Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações: /ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de terminações diferentes.

31) Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo, desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão, mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).

 32) Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por "Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.


33) Batucando
A professora fala uma palavra e o aluno “batuca” na mesa de acordo com o número de silabas.

34) Adivinha qual palavra é:  A professora fala uma palavra (BATATA) e os alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)

35) Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma sílaba e as crianças escolhem as palavras.

36) Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem adivinhar a palavra. (ou a inicial)

37) Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)

38) Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as que se seguem:
·                     O médico trata dos doentes
·                     O doutor trata dos doentes
Forneça, em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:
·                     Bonita, bela;
·                     Malvado, mau;
·                     Rapaz; moço
·                     Bebê; neném;
·                     Saboroso; gostoso

39) Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão, canela, chato; corredor; pena, peça; etc

40) Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou adivinhações:
·                     a asa do bule tem penas?
·                     O pé da mesa usa meia?
·                     A casa do botão tem telhado?

41) Escrita com música: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos, emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo, passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente, até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para toda a classe.
Observação: a folha de papel deverá circular no sentido horário.

42) Conversa por escrito: 1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou pares), mas por escrito.
Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a tanto.
Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as diferenças entre a linguagem oral e a escrita.

43) Interpretando por escrito: 1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1 a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.

44) Brincando com as cores: 1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho, verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5) solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.
Observações: a mesma atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato, apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação. Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).

45) Compondo um belo texto-poema:1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10 (dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os textos produzidos pelas equipes.

46) Cinema imaginário: 1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas por eles.
“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais, não-verbais, musicados, ...)

47) Criação de um país imaginário: 1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas equipes.

48) “ Se eu fosse ...”: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de classe.

49) Homem e natureza ou homem x ecologia: 1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que ouçam as canções “Sobradinho” – Sá e Guarabira ( disco 10 anos juntos, BME – RCA, CD ou DVD) e “Passaredo” – Francis Hime e Chico Buarque (“Meus caros amigos” – Philips); 3) explicar aos alunos o seguinte: a canção “Sobradinho” trata do rio São Francisco, que nasce na região Sudeste e deságua na região Nordeste do país, e das conseqüências do represamento dessas águas para a população que vivia nos municípios de Remanso, Casa Nova, Santo Sé, Pilão Arcado... com a construção de uma barragem no salto do Sobradinho. A canção “Passaredo”, por sua vez, focaliza a destruição da fauna e o desequilíbrio do ecossistema, provocados pelo homem; 4) solicitar às equipes que comentem, escrevam e/ou desenhem sobre o que compreenderam a respeito de cada uma das canções ouvidas por eles.